A melancolia me acompanha desde minha juventude. Efeito das marcas deixadas em meu coração, pelas palavras escritas, pelas palavras ouvidas, pelas palavras não ditas.
É a sina do poeta sofrer? Mesmo que não haja um porquê.
Amores perdidos, amores abandonados, amores inventados, sempre se tornam versos em meu coração.
A poesia vem, independente de mim. As palavras surgem de repente como chuva no verão.
As emoções me dominam mesmo que seja só ilusão. E os amores se repetem, sina do meu tolo coração.
Os versos se amplificam como a musica que toca na alma. É a melodia da vida, que do meu coração dispara.
Sentimentos desencontrados, de corações separados, de mentes que não se entendem, de amores de um só lado.
A poesia se finda, pois tudo tem de terminar um dia, dos versos do poeta a sua melancolia.
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