terça-feira, 27 de outubro de 2009

O Passáro (2)


Ele tinha asas negras como a noite
Ele possuía a liberdade dos céus
Ele tinha todo um mundo só para si
Mas ele era ganancioso
Viu algo brilhar no "chão", quis ter para si
Desceu a terra e se condenou, tornando-se humano
A forma mais horrenda de viver
Tentou voar, desejou voar mas já não podia
então arrancou as próprias asas e se condenou a andar como um mero mortal
Um passo de cada vez...

Nenhum comentário:

Postar um comentário