Olhando ao redor eu não vejo nada, a não ser o velho e vermelho banco da praça. As pessoas se escondem, não querem se molhar com a chuva. Já eu, estou aqui, no meio do nada, sozinho na chuva mais uma vez, e apesar do guarda-chuva estou todo molhado. Quando será que irão inventar o guarda-lágrimas?
A vida é um dom, um milagre, isto é um fato. Mas a vida é uma coisa tão frágil que as vezes assusta. Hoje me informaram que perdi dois bons amigos que passaram pela minha vida. Eles estavam indo para um show em uma cidade do interior de Minas, felizes, contentes e de repente tudo acabou, tudo se tornou tragédia. Numa situação como essa não há a quem culpar, não há a quem responsabilizar. É algo que causa um sentimento de impotência, é algo que simplesmente machuca a alma, o amâgo de meu ser. Espero que eles estejam bem, seja lá onde for.
"A vida é como a luz de uma vela bruxuleando, em um momento está acessa, brilhante e de repente... só há escuridão."
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos Como um deus e amanheço mortal
E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim Ver que toda essa procura não tem fim E o que é que eu procuro afinal?
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal O que não pode ser dito, afinal Ser um homem em busca de mais, de mais... Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz...
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos Como um deus e amanheço mortal
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal O que não pode ser dito, afinal Ser um homem em busca de mais...